O preço dos alimentos foi o motor da inflação brasileira em 2022. Segundo divulgou o IBGE nesta terça-feira (10), os nove itens que mais ficaram caros no ano passado pertencem ao grupo de alimentos. A cebola, líder do ranking geral, subiu 130,14%. Em seguida aparecem inhame (62,96%), batata-inglesa (51,92%) e farinha de mandioca (38,56%). O primeiro item não alimentar na lista de carestia é o seguro voluntário de veículo, cujo preço subiu 32%.
O IPCA do IBGE indica ainda que alguns produtos de peso no consumo brasileiro tiveram alta considerada nos preços, como pão de forma (29,72%), sabão em pó (28,61%), sabonete (27,62%), leite longa vida (26,18%) e passagem aérea (23,53%). A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou alta de 5,79% nos 12 meses de 2022.
Influenciado pelos cortes de impostos sobre os combustíveis, o índice perdeu força em relação a 2021, quando havia subido 10,06%. Mesmo com a trégua, os preços seguem em um patamar elevado para o bolso dos brasileiros. Sinal disso é que o IPCA estourou pelo segundo ano consecutivo a meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central).
Confira a lista dos 66 itens que mais subiram de preço em 2022
- Cebola: 130,14%
- Inhame: 62,96%
- Batata-inglesa: 51,92%
- Farinha de mandioca: 38,56%
- Tangerina: 36,28%
- Leite condensado: 35,75%
- Milho: (em grão): 35,24%
- Melão: 34,84%
- Maionese: 33,14%
- Seguro voluntário de veículo: 32,02%
- Farinha de trigo: 31,00%
- Peixe – filhote: 30,78%
- Pão de forma: 29,72%
- Banana – d’água: 29,10%
- Sabão em pó: 28,61%
- Banana-maçã: 28,28%
- Milho-verde em conserva: 27,92%
- Feijão-carioca: 27,77%
- Sabonete: 27,62%
- Macarrão instantâneo: 27,13%
- Limão: 27,03%
- Mamão: 26,71%
- Leite longa vida: 26,18%
- Vestido: 25,99%
- Maracujá: 25,95%
- Agasalho infantil: 25,54%
- Agasalho feminino: 24,93%
- Laranja – baía: 24,63%
- Doce de frutas em pasta: 24,53 %
- Calça comprida feminina: 24,28%
- Farinha de arroz: 24,17%
- Biscoito: 24,04%
- Banana-prata: 23,61%
- Passagem aérea: 23,53%
- Goiaba: 23,32%
- Óleo diesel: 22,87%
- Móvel para copa e cozinha: 22,74%
- Melancia: 22,69%
- Perfume: 22,61%
- Emplacamento e licença: 22,59%
- Caldo concentrado: 22,51%
- Chocolate e achocolatado em pó: 22,40%
- Manteiga: 22,34%
- Camisa/camiseta masculina: 22,15%
- Leites: 22,07%
- Leite em pó: 21,46%
- Iogurte e bebidas lácteas: 20,79%
- Roupa masculina: 20,77%
- Saia: 20,73%
- Panificados: 20,59%
- Móvel para sala: 20,42%
- Macarrão: 20,24%
- Agasalho masculino: 20,16%
- Pepino: 20,15%
- Tempero misto: 20,13%
- Sorvete: 20,10%
- Pão de queijo: 20,03%
- Autoescola: 19,94%
- Bolo: 19,83%
- Blusa: 19,76%
- Sapato masculino: 19,60%
- Artigos de limpeza: 19,49%
- Calça comprida masculina: 19,40%
- Sapato infantil: 19,13%
- Bermuda/short masculino: 18,86%
- Café solúvel: 18,7%
Fonte: O Tempo