O ex-prefeito de Delfinópolis, José Geraldo Franco Martins, a esposa dele, Elenice Maia Martins, as filhas Luana, de 16, e Luma, de 13, viveram momentos de desespero ao serem feitos de reféns por uma quadrilha de sequestro-relâmpago em Itaquaquecetuba (SP).
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A família saiu em viagem há algumas semanas atrás. Depois de alguns dias em SANTOS (SP), eles seguiram para Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, pelo acesso da rodovia SP-70. Durante esse percurso, o carro do ex-prefeito foi atingido propositalmente na traseira por outro veículo. Por causa do impacto, o carro percorreu 300 metros e parou em um acostamento.
Nesta parada, o ex-prefeito foi abordado por um homem bem vestido, que solicitou que Zezé anotasse o número do seu contato para mais detalhes. Pouco tempo depois, outros três bandidos, todos armados, cercaram a família e teve início o sequestro-relâmpago. Zezé foi atingido na cabeça por um cabo de revólver, enquanto isso, os outros envolvidos tentavam ligar o veículo elétrico, mas desistiram após saberem que era rastreado via satélite. O caso então continuou no carro dos bandidos.
Depois de alguns quilômetros no carro dos assaltantes, o Corolla usado por eles foi guardado em uma garagem estreita. No local, os bandidos ligaram para o chefe da quadrilha e a extorsão começou. Segundo o ex-prefeito, ele perdeu cerca de R$ 49.900 e a sua espoa R$ 96 mil reais, contidos nas contas bancárias. Além deles, os bandidos tentaram conseguir mais R$ 100 mil através de um parente do ex-prefeito.
O crime teve fim após o ex-prefeito revelar o parentesco com um delegado de São Paulo e um amigo e autoridade jurídica em Passos. Após isso, a família foi dispensada em um local onde não conheciam, a família caminhou até um salão de beleza aonde finalmente conseguiram ajuda e mantiveram contato com a Polícia Militar.
A família foi encaminhada para a Polícia Civil, onde foi lavrado o boletim de ocorrência. O carro das vítimas foi encontrado no local onde o crime começou pela polícia e devolvido, nenhum dos pertences da família foi levado.
A família voltou pra Santos e no dia seguinte do crime, todos voltaram para a Passos e posteriormente, Delfinópolis, onde residem.