Minas Gerais já contabiliza 153.429 casos prováveis de dengue em 2025, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde. Até o momento, 75 óbitos foram confirmados em decorrência da doença no estado. Diante do cenário preocupante, autoridades de saúde reforçam a necessidade de manter a vigilância contra o mosquito Aedes aegypti e a atenção redobrada aos sintomas da doença.
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O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, destaca a importância da continuidade das ações preventivas, principalmente nos períodos de menor incidência, como forma de evitar novas epidemias com a volta das chuvas.
“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se há criadouros potenciais do mosquito Aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de epidemias”, afirmou.
Atualmente, o Ministério da Saúde realiza ações intensificadas de enfrentamento em 42 municípios mineiros com alta incidência ou crescimento expressivo no número de casos. Desde a ativação do Centro de Operações de Emergências para Arboviroses, o governo federal tem reforçado o combate ao vetor e ampliado o suporte aos serviços de saúde nas regiões mais afetadas.
A campanha nacional de combate à dengue alerta: reconhecer os sintomas da doença precocemente é essencial para garantir o tratamento adequado e evitar complicações. O atendimento médico imediato é fundamental após o surgimento dos primeiros sinais, como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e dores no corpo.
A médica infectologista Virgínia de Andrade, diretora do Hospital Eduardo de Menezes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, ressalta que pessoas com maior vulnerabilidade, como idosos, crianças pequenas e portadores de doenças crônicas, precisam de cuidado redobrado.
“Temos que ter atenção especial em algumas populações, principalmente nas crianças menores de dois anos, nas pessoas adultas acima de 65 anos e naquelas que têm condições clínicas especiais, como doenças cardíacas, diabetes, pulmonares, hematológicas e renais. Essas pessoas devem procurar atendimento médico rapidamente, pois além das complicações da dengue, essas doenças de base podem se agravar”, alerta.
Em caso de suspeita de dengue, a recomendação é clara: beba bastante água, não se automedique e procure a unidade de saúde mais próxima.
Mais informações estão disponíveis no site gov.br/mosquito ou pelo telefone 136.
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