Marcelly Silva é uma modelo e influenciadora que mora em Juruaia, no Sul de Minas. Em suas redes sociais ela divide suas opiniões pessoais, em meio ao seu cotidiano. Sempre muito bem humorada e com a câmera do celular ligada, ela garante boas risadas dos seus seguidores e amigos.
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Marcelly trabalha há alguns anos com internet, por morar na “capital da lingerie”, muito do seu trabalho gira em torno de parcerias com lojas e fábricas desse nicho de trabalho. É normal ver entre as suas postagens, diversas parcerias com essas lojas, mostrando o seu corpo escultural e fazendo as propagandas dos belíssimos conjuntos, que fazem de Juruaia, ser tão atrativa em todo o Brasil.
Além disso, a mineira também se considera a primeira influenciadora transsexual da região e as vezes também debate esse assunto na sua rede social. Neste domingo (31), por exemplo, é lembrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans e Marcelly usou seus stories para falar sobre a data. “Eu não ia deixar de vir falar né? Eu não sou militante, mas eu acho que tenho o direito de falar, porque eu sou uma mulher trans, dentre muitas trans que existem nesse mundo. O Brasil é um dos países que mais mata trans. O preconceito tá ai, ele não tem forma e nem tamanho, mas está aí (…) Vou falar uma coisa pra vocês: sua humana, sou mulher, sou trans. A gente existe”, disse a influenciadora digital.
Em setembro do ano passado, Marcelly e a La Bely Lingerie Moda Íntima, lançaram juntas uma campanha da calcinha trans, peça nova no mercado de roupas íntimas que pretende dar mais conforto e estilo as meninas trans. Marcelly tem mais de 12 mil seguidores em suas redes sociais e fala para Juruaia e região.
Dia Internacional da Visibilidade Trans
Neste domingo, 31 de março, é comemorado o dia internacional da visibilidade trans. Uma data para celebrar a vida de homens e mulheres transsexuais. Por muitos anos, as pessoas trans tiveram sua existência negada e ignorada pela sociedade.
Os números retratam essa violência. Segundo os dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), pelo décimo quinto ano consecutivo, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo.
Em 2023, houve um aumento de mais de 10% nos casos de assassinatos de pessoas trans em relação a 2022. Foram 155 mortes, sendo 145 casos de assassinatos e dez suicídios. Segundo o relatório, a pessoa mais nova assassinada tinha 13 anos.
Mas, em meio a esses dados tristes, as trans tem garantido cada vez mais o seu espaço na socidade. Em atenção à população trans, destaca-se o reconhecimento e respeito à sua identidade de gênero.
- Nome social, mediante solicitação da/do interessada/o;
- Pronome de tratamento adequado;
- Banheiro, vestiário, alojamento, dentre outros espaços segregados por gênero;