Um morador do Sul de Minas continua preso após um ano dos ataques do dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Após os ataques e a operação policial montada em cima do golpe para identificar e punir os baderneiros, 23 moradores de diversas cidades do Sul de Minas foram presos e ficaram custodiados na capital federal.
Entre os detidos, está Kennedy de Oliveira Alves, morador de Alpinópolis, que após os ataques divulgou diversas imagens do momento em que os vândalos destruíram a entrada do Supremo Tribunal Federal. O alpinopolense segue no Presídio de Passos desde o dia 7 de março.
Além de Kennedy, outros quatro moradores do Sul de Minas foram presos durante a Operação Lesa Pátria, realizada em todo o Brasil, que investigou financiadores e pessoas que participaram dos ataques. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Marcelo Fernandes Lima, deixou o presídio de Varginha no dia 20 de dezembro para cumprimento de monitoração eletrônica com tornozeleira; ele foi quem levou a réplica da Constituição do STF e depois a entregou para a Polícia Federal.
Outro que deixou o presídio e segue em monitoramento por tornozeleira eletrônica é o ex-candidato a deputado federal Alexandre Augusto Souza Carmo, também preso em março. Ele estava em cárcere no Presídio de Poços de Caldas.
Já os moradores de Areado, Aline Monteiro Roque e Edmar Miguel, que também estavam em Brasília e divulgaram imagens dos ataques, foram soltos em 1 de maio e permanecem monitorados por tornozeleira.
Os acusados respondem por crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado, incitação ao crime e associação criminosa. Eles ainda não foram julgados.