A professora de história Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, foi encontrada morta neste domingo (20/7), com sinais de violência. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso como homicídio com indícios de violência sexual.
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Soraya foi vista pela última vez na noite de sexta-feira (18/7). Segundo familiares, ela havia desistido de sair para uma festa com amigas após passar mal. Por volta das 20h20, ela falou com o filho, que estava a caminho de uma viagem para a Serra do Cipó. Desde então, não houve mais contato.
Na manhã de sábado (19/7), familiares começaram a se preocupar com o sumiço da professora, que lecionava no Colégio Santa Marcelina, no bairro São Luiz, região da Pampulha, em Belo Horizonte. O filho, ao retornar para casa, não encontrou sinais de arrombamento, mas percebeu a ausência do celular, das chaves e dos óculos da mãe. Documentos e carteira permaneceram no imóvel.
Imagens de câmeras de segurança próximas ao prédio de Soraya registraram a presença de dois veículos na porta do edifício na noite de sexta, mas não foi possível identificar entradas ou saídas de pessoas.
O corpo da professora foi localizado por volta das 10h de domingo (20/7), no bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, município que fica a cerca de 22 quilômetros da residência da vítima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma denúncia anônima indicou a presença de um corpo na região.
No local, a Polícia Militar encontrou a vítima seminua, vestindo apenas a parte superior de um vestido cinza, coberta por um lençol. Havia marcas de queimaduras nas partes internas das coxas, manchas de sangue nas regiões íntimas e apenas os óculos de Soraya estavam próximos ao corpo.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou o reconhecimento oficial, feito pelo próprio filho da vítima. O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Minas Gerais, que trabalha para identificar os responsáveis e as circunstâncias do crime.
Até esta segunda-feira (21/7), ninguém havia sido preso. A polícia busca mais imagens de câmeras de segurança e informações de testemunhas para avançar nas apurações.
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