O forte temporal com granizo que atingiu o Sul de Minas na última sexta-feira (25) acendeu o alerta entre cafeicultores e especialistas do setor. De acordo com análises preliminares, os danos causados às lavouras podem afetar diretamente o desenvolvimento da safra de café prevista para 2026. Ao menos 17 municípios da região foram atingidos, com perdas significativas registradas em áreas de produção cafeeira.
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Os prejuízos imediatos envolvem danos físicos às plantas, queda de frutos ainda em fase de colheita e aumento dos custos operacionais. Além da perda de qualidade, a interrupção do ciclo produtivo em algumas áreas pode comprometer a próxima florada — etapa crucial para a formação da safra de dois anos à frente.
Em municípios como Monte Santo de Minas, dezenas de propriedades cafeeiras foram atingidas pelas pedras de granizo. Em paralelo, lavouras já em fim de colheita enfrentam uma condição atípica, com frutas ainda nos pés e sinais de antecipação da florada, que pode ocorrer de forma irregular por causa das chuvas fora de época.
A instabilidade climática impõe desafios adicionais à gestão agrícola, especialmente em culturas sensíveis como o café. A Fundação Procafé, com sede em Varginha, acompanha a situação e deve divulgar em breve um levantamento detalhado sobre a extensão dos danos e o impacto estimado na produção regional.
O Sul de Minas é a principal região produtora de café do país, responsável por grande parte da produção de cafés especiais e da exportação nacional. Diante dos eventos climáticos extremos, cresce a preocupação com a proteção das lavouras e a adoção de medidas preventivas para mitigar futuros prejuízos.
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