O preço do café ficou mais alto nesta semana no mercado de Nova York, um dos mais importantes do mundo. Isso aconteceu porque os Estados Unidos colocaram novas regras que dificultam a compra de café de outros países, como o Brasil.
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Como o Brasil é o maior vendedor de café do mundo, essas regras estão deixando o café mais caro para os americanos. Isso também fez com que o mercado ficasse mais preocupado, pois pode faltar café no futuro.
Mesmo com outros países vendendo café também, como o Vietnã, a quantidade não é suficiente para substituir tudo o que os Estados Unidos compram do Brasil. Por isso, o preço subiu.
Cenários para o mercado
Segundo especialistas, no curto e médio prazo, os preços tendem a se manter em alta, já que os EUA podem não conseguir abastecimento suficiente de outros países e precisarão recorrer aos seus estoques internos, reduzindo a oferta do produto no mercado.
Por outro lado, em um cenário de médio prazo, a analista aponta para uma possível desaceleração nas cotações, já que as tarifas elevadas podem reduzir o consumo nos Estados Unidos — país onde 66% da população consome café diariamente, segundo a National Coffee Association (NCA).
Com os EUA representando um terço das importações brasileiras, o café tende a encarecer para os americanos. Isso, somado ao avanço da inflação no país, pode pressionar a demanda para baixo.
Outros mercados
Além do café, os contratos futuros do açúcar e do algodão também operam em alta:
Açúcar (outubro): 16,23 centavos de dólar por libra-peso (+1,44%)
Algodão (dezembro): 66,95 centavos de dólar por libra-peso (+0,62%)
Já o cacau recua após fortes altas nos dias anteriores. Os contratos com entrega em dezembro são negociados a US$ 7.724 por tonelada, queda de 1,44%, em movimento classificado como correção técnica.








