A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) iniciou, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), uma importante ação voltada à localização e identificação de pessoas desaparecidas: a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. A mobilização, que acontece em todo o território nacional, também está sendo conduzida pelas Delegacias de Polícia Civil de Carmo do Rio Claro e Conceição da Aparecida.
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Coordenada pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) da PCMG, a campanha tem como principal objetivo ampliar o cruzamento de perfis genéticos de familiares com os bancos estadual e nacional de DNA. A expectativa é que esse processo contribua diretamente para a localização de pessoas desaparecidas, estejam elas vivas ou falecidas.
Como participar da campanha
A participação é direcionada, especialmente, a familiares de primeiro grau — como pais, mães, filhos e irmãos de pessoas desaparecidas. Para dar início ao processo, os interessados devem procurar qualquer unidade da Polícia Militar para o registro da ocorrência (REDS). Em seguida, devem comparecer à Delegacia de Polícia Civil de Carmo do Rio Claro ou de Conceição da Aparecida, onde serão realizados os procedimentos protocolares, como a requisição pericial e assinatura do termo de consentimento.
Após essa etapa, os familiares serão encaminhados às Unidades de Medicina Legal, onde ocorrerá a coleta do material biológico.
Coleta é simples e segura
Segundo a PCMG, o procedimento é totalmente voluntário, simples e seguro. A coleta é feita por meio de um esfregaço bucal com swab (cotonete) ou uma pequena punção digital para obtenção de gota de sangue. O DNA coletado será utilizado exclusivamente para fins de localização e identificação de pessoas desaparecidas, sem qualquer outro tipo de uso.
Além disso, os familiares poderão ser contatados posteriormente pelas delegacias, caso haja necessidade de novos dados genéticos ao longo da campanha.
Documentos e materiais importantes
Para participar, é necessário apresentar:
Documento oficial de identidade;
Informações do Boletim de Ocorrência (número, estado e delegacia responsável);
Se possível, objetos pessoais do desaparecido que possam conter material genético, como escova de dentes, aparelho de barbear ou dente de leite guardado.
O delegado Renato de Araújo Cardoso, responsável pela Delegacia de Carmo do Rio Claro, destacou o comprometimento da Polícia Civil com a resolução de casos de desaparecimento e pediu o apoio da comunidade.
Mais informações podem ser obtidas diretamente na Delegacia de Carmo do Rio Claro, durante o horário de expediente, ou pelo telefone (35) 99770-5990.
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