Em um movimento estratégico para fortalecer a indústria nacional — com atenção especial aos pequenos negócios — o Sebrae e o Sistema Indústria iniciaram nesta quarta-feira (6), em Brasília (DF), uma série de reuniões para alinhar ações conjuntas dentro do Programa Juntos pela Indústria. O encontro, que acontece na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), reúne representantes de instituições que integram o Sistema S, como SESI, SENAI, IEL e a própria CNI, além do Sebrae.
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A proposta é construir um portfólio de ações estratégicas que tragam mais sinergia e eficiência à atuação dessas entidades, com foco na inovação, aumento da produtividade e no fortalecimento das pequenas indústrias brasileiras.
O diretor técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, destacou que a atuação em rede é fundamental para alcançar resultados mais expressivos. Segundo ele, o Sebrae possui a capilaridade necessária para alcançar os pequenos negócios em todo o país, enquanto o Sistema Indústria oferece a precisão técnica e setorial para transformar a realidade industrial.
“Precisamos de convergência real. O Sebrae tem alcance, o Sistema Indústria tem foco. Essa combinação pode gerar transformação de verdade na indústria nacional, especialmente para os pequenos”, afirmou.
Já o diretor de Desenvolvimento Industrial, Tecnologia e Inovação da CNI, Jefferson Gomes, enfatizou que é necessário entender a diversidade dos contextos das pequenas indústrias para, a partir disso, propor soluções eficazes.
“Temos atuado juntos no Brasil Mais Produtivo, mas podemos ir além. É possível transformar negócios, fortalecer cadeias de valor e promover o desenvolvimento de pessoas e modelos de gestão”, disse.
O diretor-geral do SENAI, Gustavo Leal, reforçou o potencial das sinergias entre as instituições. “O foco precisa ser o desenvolvimento da indústria. No final, todos ganham: as empresas, os trabalhadores e o país”, afirmou.
Também presente no evento, o diretor-superintendente do SESI, Paulo Mól, destacou como o empreendedorismo pode ser inserido nas ações educacionais, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e também nos cuidados com a saúde do trabalhador nos pequenos negócios.
“Quando trabalhamos juntos, temos mais orçamento, mais alcance e, principalmente, mais impacto”, concluiu.
Encerrando a abertura do encontro, a superintendente nacional do IEL, Sarah Saldanha, fez um chamado à ação. Segundo ela, as instituições precisam assumir o papel de liderança na construção de caminhos para os empreendedores.
“Se o cenário é desafiador, não podemos esperar que os empresários tracem sozinhos a jornada. É nossa responsabilidade entregar um plano de ação estruturado, com lógica de atendimento e um portfólio unificado de soluções”, destacou.
O encontro segue até quinta-feira (7), com a missão de consolidar diretrizes para atuação integrada em todo o país, dentro da proposta do Programa Juntos pela Indústria.
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