O mercado brasileiro de café tem enfrentado forte pressão nos preços durante a segunda quinzena de setembro, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre os dias 15 e 22, o indicador Cepea para o café arábica recuou 10,2%, enquanto o robusta apresentou uma queda ainda mais acentuada de 11,1% no mesmo período.
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As desvalorizações continuaram nesta terça-feira (23/9). De acordo com o Cepea, a cotação do arábica caiu para R$ 2.055,69 por saca de 60 kg, acumulando uma baixa de 11,51% desde o início do mês. Já o robusta atingiu um preço médio de R$ 1.278,86 por saca, com uma queda acumulada de 16,65% em setembro.
Entre os fatores que impulsionam esse movimento de baixa estão a expectativa de chuvas mais intensas nas regiões produtoras, a realização de lucros por parte dos investidores, a liquidação de posições compradas na bolsa de Nova York após um período de altas expressivas, e a possibilidade de remoção das tarifas norte-americanas sobre o café brasileiro.
Apesar das quedas recentes, os pesquisadores do Cepea destacam que os preços ainda se mantêm em níveis historicamente elevados. Isso se deve à oferta limitada, estoques reduzidos e à aplicação de tarifas extras pelos Estados Unidos sobre o café do Brasil — medida que, por enquanto, segue em vigor.
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