A Justiça converteu em prisão preventiva a detenção em flagrante de uma mulher de 22 anos que foi filmada agredindo a filha de 2 anos. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na noite desta segunda-feira (1º), na Central de Audiência de Custódia da Comarca de Belo Horizonte.
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O caso ocorreu no bairro Lindeia, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. De acordo com informações da Polícia Militar, o pai da criança, desconfiado de episódios de violência, instalou uma câmera no quarto onde a filha mora com a mãe e um irmão gêmeo. No último domingo (31/8), ele flagrou o momento em que a menina era agredida com chutes. Após ouvir o choro da criança, o homem entrou no quarto, retirou a filha do local e acionou a polícia.
A mulher foi presa em flagrante e, desde então, está custodiada no Presídio de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante a audiência, o Ministério Público solicitou a conversão da prisão em preventiva, enquanto a defesa pediu a liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares. A solicitação do MP foi acatada pelo juiz responsável pelo caso.
Segundo a decisão judicial, os atos praticados contra a criança — considerada indefesa e em fase de desenvolvimento — demonstram descontrole emocional e risco à integridade física da menor. O juiz também determinou que o Conselho Tutelar acompanhe o núcleo familiar, conforme requisitado pelo Ministério Público.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o pai relatou que, há cerca de um ano, a criança sofreu uma fratura no fêmur, sem explicações claras à época. Ele afirmou que chegou a procurar o Conselho Tutelar anteriormente, mas não conseguiu a guarda dos filhos por falta de provas.
Durante depoimento, a mulher disse estar separada do ex-companheiro há alguns dias e alegou sentir-se sobrecarregada por cuidar sozinha dos filhos gêmeos. Ela também declarou que havia pedido ajuda ao pai das crianças, mas que, segundo ela, a condição imposta para receber apoio era manter relações sexuais com ele. A mulher relatou que, no dia das agressões, discutiu com o ex-companheiro, ficou nervosa e perdeu o controle.
As investigações seguem em andamento, e o caso segue acompanhado pelo Ministério Público, pelo Poder Judiciário e pelo Conselho Tutelar de Belo Horizonte.
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