A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União realizaram, no dia 17 de setembro, uma grande operação em Minas Gerais para prender empresários e afastar servidores públicos acusados de envolvimento em um esquema bilionário de corrupção e crimes ambientais. A investigação revelou que o grupo criminoso pagava propina a servidores de órgãos ambientais para conseguir licenças falsas que permitiam a exploração ilegal de minério de ferro em áreas protegidas, como a Serra do Curral.
Aqui você encontra nossos canais oficiais: Clique aqui
Mesmo com embargos, multas e ordens de paralisação, as empresas envolvidas continuaram suas atividades, causando graves danos ambientais, como deslizamentos, erosões e ameaça a espécies raras e cavernas importantes. A principal empresa apontada no esquema é o Grupo Minerar, que usava uma rede de mais de 40 empresas para esconder os verdadeiros donos e lavar o dinheiro obtido com as práticas ilegais.
A Justiça determinou a prisão de 22 pessoas, incluindo empresários que lideravam o esquema, e o afastamento de servidores públicos ligados à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). Além disso, foram bloqueados R$ 1,5 bilhão em bens e as empresas envolvidas tiveram suas atividades suspensas. Segundo a PF, o grupo lucrou pelo menos R$ 1,5 bilhão e planejava projetos que poderiam render até R$ 18 bilhões. O caso escancara a combinação entre corrupção, destruição ambiental e impunidade, com graves consequências para o patrimônio natural e social de Minas Gerais.
Receba as notícias através do grupo oficial do jornalismo da Onda Sul no seu WhatsApp. Não se preocupe, somente nossos administradores poderão fazer publicações, evitando assim conteúdos impróprios e inadequados. Clique no link > https://chat.whatsapp.com/IPV99iwzjAE7jxHhHgpD5z?mode=ac_t