Com a saca do café sendo negociada por mais de R$ 2,5 mil, produtores do Sul de Minas enfrentam um novo desafio: o aumento no risco de furtos e roubos. A valorização do produto atrai criminosos e tem feito os cafeicultores redobrarem os cuidados com a segurança nas propriedades rurais.
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Para enfrentar o problema, muitos têm recorrido a serviços de ronda particular. Um exemplo é o agente de segurança Alexandre Freitas, que atua há três anos na região e cobra R$ 330 por noite pelo serviço, realizado em parceria com uma colega. O custo, no entanto, nem sempre é acessível a todos os produtores. Diante disso, o Sindicato Rural de Boa Esperança orienta que vizinhos se organizem em grupos para dividir gastos e investir em sistemas de monitoramento e outros equipamentos de segurança.
As forças de segurança pública também intensificaram a atuação no campo. A Polícia Militar tem reforçado o patrulhamento por meio da Operação Agrogerais Segura, que busca inibir a atuação de criminosos na zona rural. Já a Polícia Civil desenvolve ações como a Operação Campo Seguro, voltadas ao combate direto ao crime no meio rural.
As autoridades reforçam que, em caso de abordagem criminosa, a orientação é clara: não reagir.
Fonte: G1
