O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (Cissul), responsável pela operação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em 154 municípios do Sul e Sudeste de Minas Gerais, emitiu um alerta preocupante: o serviço corre sério risco de colapso devido à defasagem nos repasses financeiros do governo federal.
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Segundo o médico intervencionista Frederico Felix Ali, a falta de recursos já ameaça a aquisição de insumos essenciais para o atendimento de urgência, como medicamentos, equipamentos e até combustível para as ambulâncias.
Conforme o modelo de financiamento do Samu, o Ministério da Saúde deveria arcar com 50% dos custos do serviço, enquanto os outros 50% são divididos entre o Estado e os municípios, com 25% para cada. No entanto, o Cissul e outros consórcios de saúde mineiros denunciam que a União vem repassando apenas cerca de 27% do valor devido, sobrecarregando os demais entes federativos e colocando em risco a continuidade do atendimento à população.
Diante da gravidade da situação, os consórcios enviaram um ofício à bancada federal mineira, pedindo apoio urgente para a recomposição dos repasses. Reuniões também já foram realizadas com representantes do Ministério da Saúde e do Governo de Minas, mas, até o momento, nenhuma solução efetiva foi apresentada.
