A Polícia Civil investiga um suposto assédio cometido por um treinador de uma escolinha de futebol contra um aluno de 10 anos em Guaxupé (MG). Após a repercussão, pelo menos outra possível vítima já procurou a polícia relatando caso semelhante.
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Segundo a polícia, a família do menino desconfiou desse suspeito porque ele enviava mensagens para essa criança de 10 anos sempre fora do horário em que eram os treinos.
Eles passaram então a investigar essas mensagens que chegavam e descobriram que o homem teria enviado para essa criança mensagens pornográficas, inclusive pedindo que ele retribuísse essas mensagens, pedindo fotos.
Conforme a família, ele chegou a dizer para essa criança que outros estudantes, outros alunos, também já tinham feito isso e que por isso ele não precisaria ter medo.
Após a família perceber o que estava acontecendo, eles procuraram a Polícia Civil de Guaxupé, que conseguiu chegar até esse suspeito.
“No dia dos fatos, a família nos procurou imediatamente após ter conhecimento. Então, nós fizemos o levantamento para a identificação desse sujeito. Ele usava alguns nomes semelhantes. A grafia do nome dele dificultou até a identificação, mas assim que foi identificado, uma equipe de policiais já compareceu à residência, a família trouxe já a materialidade e elementos suficientes para indicar que estava em estado flagrancial e proporcionar a prisão em flagrante desse sujeito”, disse a delegada da Mulher, Mireli Lea Mafra.
Ainda conforme a delegada, o homem resistiu à prisão, tentou fugir e ainda tentou se desvencilhar do aparelho celular, que é um dos elementos principais da investigação.
Segundo a delegada, o suspeito se aproveitava do vínculo com as crianças para se aproximar dos menores.
“Ele enviava essas mensagens de cunho inapropriado para essas crianças e logo depois ele apagava. A gente solicita para que os pais verifiquem os aparelhos celulares e o indicativo de que alguma coisa poderia estar acontecendo é justamente as mensagens apagadas. Ele encaminhava essas mensagens diretas para o WhatsApp dessas crianças”, disse a delegada. As investigações seguem em sigilo, mas segundo a Polícia Civil, após a repercussão do caso, outra família também procurou a polícia e relatou um caso parecido.
Por isso, a polícia não descarta que existam outras vítimas e incentiva que caso alguém também tenha sido vítima, faça essa denúncia.
Via: G1
