Uma mulher, de 22 anos, foi vítima de uma tentativa de feminicídio na noite deste sábado (14), em Cuparaque, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O companheiro da vítima, um homem, de 31 anos, jogou gasolina sobre ela e seu filho, de 3 anos, e ateou fogo com um isqueiro. A vítima, que teve 40% do corpo queimado, conseguiu sobreviver ao se lançar na piscina de um vizinho. O suspeito fugiu do local e está foragido até o momento.
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De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a ocorrência foi registrada por volta das 22h na avenida Pedro Ferreira Tomé, no bairro Aldeia. A mulher relatou que o companheiro chegou em casa bêbado e agressivo, exigindo que ela saísse da residência da família.
Ainda segundo o depoimento da vítima, ao sair para o quintal com o filho no colo, o homem pegou um galão de gasolina, derramou sobre os dois e ateou fogo. A mulher se jogou na piscina de uma casa vizinha para conter as chamas e, em seguida, correu pela rua pedindo socorro. Testemunhas relataram que o homem tentou reacender o fogo, mas foi impedido por moradores.
A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada primeiro para o posto de saúde local. Em seguida, foi transferida para uma unidade hospitalar em Governador Valadares, também no Rio Doce. Segundo informações médicas, a mulher teve cerca de 40% do corpo queimado, mas seu estado de saúde é estável.
O filho do casal, de apenas 3 anos, não sofreu ferimentos e está sob os cuidados da avó paterna.
Suspeito é procurado
Após cometer o crime, o homem fugiu e, apesar das buscas realizadas pela PM, ainda não foi localizado. Testemunhas disseram que ele foi visto pulando muros e escapando por uma área próxima à casa da mãe. Um galão de gasolina usado na tentativa de homicídio foi recolhido na casa da vítima para perícia.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga o caso como tentativa de feminicídio. O suspeito, que estava em união estável com a vítima, pode responder por tentativa de homicídio qualificado, incluindo agravantes como motivo torpe, uso de fogo e crime praticado contra mulher em situação de vulnerabilidade.
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