A Monkeypox (ou varíola dos macacos) deu uma trégua em Minas Gerais, pelo menos por enquanto, como mostram os dados desta última quinta-feira (15), emitidos no Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. São 599 confirmados, desde o início dos registros, 74 suspeitos e três mortes.
Segundo o epidemiologista Geraldo Cury, uma explicação para a redução das notificações dos casos é o cuidado que as pessoas estão tomando para não se infectarem. “É uma doença de transmissão mais difícil que a COVID-19, por exemplo. A maioria é dada pelo contato com as lesões e como se chamou muita atenção para a situação, as pessoas evitaram comportamentos de risco”, explica.
Uma das grandes surpresas de 2022, a varíola dos macacos começou a circular em mais de 80 países em maio. Embora seja um conhecido do continente africano, principalmente em partes da África Central e ocidental, onde as pessoas vivem perto dos animais da floresta que carregam o vírus, ele se espalhou rapidamente e logo tornou-se uma preocupação mundial.
Transmissão e sintomas
Segundo a SES-MG, qualquer pessoa está suscetível ao vírus. Veja as formas de contágio:
- Contato com a pele de pessoas doentes (como um simples toque ou um abraço, por exemplo);
- Contato com as secreções de pessoas doentes como saliva, muco nasal, fluídos corporais em geral, suor e sangue (o que pode se dar através de beijos, por exemplo);
- Contato com as gotículas expelidas durante a respiração;
- Contato pela manipulação de objetos e superfícies contaminadas com secreções de indivíduos doentes, como lençóis, roupas e banheiros.
Os principais sintomas incluem:
- Lesões na pele, como erupções e manchas;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Aumento de ínguas (linfonodos) em algumas partes do corpo;
- Dores musculares e fraqueza.