Com a forte redução do nível das águas, os escombros da antiga igreja de Guapé (MG) voltaram a aparecer, trazendo à tona lembranças da cidade submersa na década de 1960, quando o município foi parcialmente inundado para a formação do Lago de Furnas. A represa, conhecida como o “Mar de Minas”, transformou a paisagem e a economia de toda a região, mas hoje enfrenta um dos períodos mais críticos de sua história recente.
Aqui você encontra nossos canais oficiais: Clique aqui
Atualmente, o nível do lago está abaixo da cota mínima de 762 metros, valor considerado essencial para equilibrar a geração de energia, o turismo, a pesca e outras atividades que dependem diretamente do reservatório.
Quando o volume da água cai além desse limite, as consequências se espalham por diversos setores: empreendedores do turismo sofrem com a queda do movimento, pescadores veem a produção diminuir, e até o sistema elétrico sente os efeitos da redução.
Mais do que uma questão técnica, o cenário atual funciona como um alerta ambiental. Especialistas reforçam a necessidade de políticas de gestão hídrica sustentáveis e da preservação das nascentes e afluentes que alimentam o lago, garantindo o equilíbrio ecológico e econômico do Sul de Minas.
O Lago de Furnas é mais do que uma represa — é símbolo da memória, da força e da identidade mineira, que precisa ser cuidado durante todo o ano para continuar gerando vida, energia e beleza.
Fonte/Diário de Notícias Minas

Receba as notícias através do grupo oficial do jornalismo da Onda Sul no seu WhatsApp. Não se preocupe, somente nossos administradores poderão fazer publicações, evitando assim conteúdos impróprios e inadequados. Clique no link > https://chat.whatsapp.com/IPV99iwzjAE7jxHhHgpD5z?mode=ac_t







