Começa neste sábado 1º de novembro o período da piracema em Minas Gerais, que segue até 28 de fevereiro de 2026. Durante esses quatro meses, a pesca de peixes nativos está proibida em rios, lagos e represas de todo o estado. A medida tem o objetivo de proteger o ciclo reprodutivo das espécies e garantir a preservação da biodiversidade aquática.
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A piracema é o período em que os peixes sobem o curso dos rios em busca das cabeceiras para se reproduzirem. Para que o processo ocorra de forma natural, apenas a pesca de espécies exóticas ou híbridas, como tilápia e tucunaré, está permitida — respeitando o limite de 3 kg mais um exemplar por pescador, utilizando apenas vara, caniço, molinete ou carretilha.
Instrumentos como redes, tarrafas e espinhéis continuam proibidos, assim como a pesca em áreas de desova, próximas a cachoeiras, corredeiras e usinas hidrelétricas.
Pescadores profissionais devem ficar atentos ao seguro-defeso, benefício concedido durante o período de restrição, e à obrigação de declarar os estoques de peixes ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) até 5 de novembro de 2025.
Operações estão sendo programadas pela PM do Meio Ambiente e SEMAD, para orientar e notificar possíveis infrações em todo estado mineiro.
Quem desrespeitar as regras da piracema comete crime ambiental e está sujeito a multas, apreensão de equipamentos e até prisão. A fiscalização é feita por órgãos ambientais estaduais, com apoio das polícias militar e ambiental.

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