Um agente penitenciário do Presídio de Pouso Alegre foi detido no bairro Parque Real após ser flagrado efetuando disparos ao ar em via pública. O incidente ocorreu na tarde de sábado (21).
Conforme o relato da Polícia Militar, alguns de seus membros, que estavam de folga em um sítio próximo, ouviram um barulho que se assemelhava a um tiro. Logo depois, notaram um Fox prata com duas pessoas, causando tumulto e fazendo algazarra. Posteriormente, outro disparo foi ouvido quando o carro adentrou uma estrada rural.
Uma equipe da PM foi acionada e interceptou o veículo nas proximidades do fórum. Ao abordar os ocupantes, constatou-se que se tratavam de dois policiais penais. Durante a averiguação, um deles admitiu ter efetuado os disparos. Os militares também encontraram um copo de cerveja sobre o console do carro e, durante uma busca mais detalhada, localizaram uma pistola 9mm, acompanhada de dois carregadores, que o agente alegou ser de sua propriedade.
A direção do Presídio de Pouso Alegre foi comunicada sobre o incidente e enviou representantes ao local. Os agentes penitenciários foram conduzidos ao 20º batalhão para que o boletim de ocorrência fosse registrado.
O agente responsável pelos disparos, que também afirmou ser o motorista, se recusou a realizar o teste de alcoolemia. Porém, não demonstrou sinais evidentes de embriaguez, segundo os oficiais no local.
Foram encontrados projéteis deflagrados próximos ao local dos tiros.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o agente que efetuou os disparos foi encaminhado à delegacia e, após prestar depoimento ao delegado de plantão, foi liberado mediante pagamento de fiança. O segundo agente, que acompanhava o atirador, foi liberado no local da abordagem.
A Sejusp
a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que já tomou conhecimento do fato e acompanha os desdobramentos da ocorrência, que ocorreu fora do horário de serviço do suspeito. Policiais penais da própria unidade, após serem informados do ocorrido pela Polícia Militar, estiveram presentes no local e acompanharam o servidor até a delegacia da Polícia Civil, que é responsável pelas investigações criminais.
A secretaria disse ainda que o agente é contratado por meio do processo seletivo simplificado. Ele foi ouvido pelo delegado e liberado após o pagamento de fiança.
Por fim, a Sejusp reforçou que que possíveis situações de desvio de conduta de servidores são acompanhadas com rigor e as medidas administrativas no âmbito do processo legal são tomadas, guardando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Fonte: g1 Sul de Minas
