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Cigarro eletrônico: uso de cigarro eletrônico em MG é maior que no Brasil

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Surpreendentemente, grande parcela daqueles que usam, com frequência, o cigarro eletrônico no Brasil é composta por jovens entre 13 e 17 anos, segundo pesquisa recente realizada pelo IBGE. O órgão constatou ainda que a média de uso entre os adolescentes residentes em Minas Gerais é maior que a média nacional. Dados do levantamento indicam 8,8% do público entre a idade acima mencionada no estado mineiro que já fizeram uso de algum Dispositivo Eletrônico para Fumar (DEFs) – como é chamado o produto – enquanto a média nacional está em 6,8% entre a mesma faixa etária.

Fato é que mesmo com a produção, comercialização e importação do equipamento sendo proibidas no país, parece não ser tão difícil encontrar o item, apelidado de vape, em estabelecimentos comerciais diversos. Diante das estatísticas apresentadas pelo IBGE, a Secretaria de Estado de Saúde lançou, esta semana, uma campanha de prevenção à iniciação juvenil aos DEFs, com o foco no entorno das escolas, locais onde parecem ser os pontos principais para uso frequente do dispositivo entre os adolescentes.

Vendido em modelos atraentes aos olhos da juventude, o cigarro eletrônico costuma vir em layout moderno, com luzes LED e sem a liberação de fumaça com cheiro. O valor no mercado costuma variar entre R$ 100 e R$ 1 mil. Para especialistas da área da saúde, o seu uso é tão ruim quanto o uso do cigarro comum. Entre as doenças graves que podem causar está a Evali, que é uma lesão pulmonar induzida pelo uso do produto, capaz de levar a pessoa à morte, ou à deformação. Outra doença relacionada é a perfuração do pulmão, conhecida por pneumotórax. Há riscos também de vazamento e inalação de metais pesados na bateria do dispositivo e de pneumonia química.

VENDA PROIBIDA

Além dos problemas acima citados, o cigarro eletrônico traz os mesmos danos causados pelo cigarro convencional, considerando que os DEFs também têm nicotina e, por esse motivo, causam dependência, possuem substâncias cancerígenas e podem causar doenças cardiovasculares. Segundo publicação no portal do Ministério da Saúde, do Governo Federal, em nota emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009″.

Fonte: Itatiaia

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