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Ex-prefeito de Passos é condenado por improbidade administrativa

Foto - Reproduação
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O ex-prefeito de Passos, Ataíde Vilela, foi condenado por improbidade administrativa, juntamente com uma ex-secretária de Obras e outras cinco pessoas, de acordo com informações provenientes de 2017. Os dois foram investigados por envolvimento em fraudes relacionadas a contratos da prefeitura com uma empresa de coleta de lixo.

O Ministério Público alegou que sete pessoas foram condenadas por participar de atividades como fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e coleta de propina. No entanto, 15 acusados ​​foram absolvidos das acusações de improbidade administrativa.

Essas condenações foram resultado de investigações conduzidas na “Operação Purgamentum”, iniciada em 2017 pelo Ministério Público. Com base nas informações apuradas, o Ministério Público entrou com duas ações civis por atos de improbidade administrativa, uma relacionada às ações durante a gestão de 2009/2012 e outra durante a gestão de 2013/2016.

A ação mais recente, que resultou nas condenações, foi movida contra 22 pessoas envolvidas no esquema, além das empresas de coleta de lixo e uma empresa de Locação e Construção. Segundo o MP, a investigação revelou a existência de uma organização criminosa com três núcleos distintos (político, operacional e empresarial), liderada pelo ex-prefeito.

Além das condenações, a Justiça suspendeu os direitos políticos de sete dos envolvidos e impôs outras sanções, como a perda de eventuais funções públicas, o pagamento de multas civis, a proibição de contratação com o Poder Público e a perda dos valores ilicitamente acrescidos ao patrimônio.

O Ministério Público informou que planejava a decisão de absolver os outros 15 envolvidos por improbidade administrativa.

A defesa de Ataíde Vilela anunciou que também planeja recorrer à decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com base na Lei 14.230/21, que modificações importantes na Lei de Improbidade, exigindo a comprovação do dolo específico, o que, segundo eles, não foi comprovada no caso.

 

Fonte: G1 Sul de Minas

 

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