O jogador passense Wesley Júnior, de 20 anos, foi contratado para disputar uma das ligas sul-coreanas para jogar no Siheung Citizen Athletic Club, equipe da cidade que leva o primeiro nome. Neste domingo, às 7h, Wesley entrou em campo para encarar o Gamhae, pela 21ª rodada do K3 League, da terceira divisão do país asiático, que tem mais 14 times na disputa.
Juninho, como é conhecido no bairro Santa Luzia, foi revelado pelo professor de educação física e instrutor de futebol da Escolinha da Prefeitura de Passos, André Barbosa. Entre seis e 12 anos, o garoto se destacou treinando no estádio Virgílio Vasconcelos, além de torneios disputados em Passos e região. Acompanhado do auxiliar, Robertinho, apresentou características de um jogador alto, magro e fazedor de gols, aos profissionais das categorias de base do Cruzeiro.
“Depois de várias vezes indo e voltando para casa em Passos, ele se firmou na capital mineira, mas com a condição de ficar ao lado da mãe Creonice até bem pouco tempo. Em seis anos de Cruzeiro, foi artilheiro de campeonatos como o Mineiro, Brasileiro sub-15 e até foi convocado para a Seleção Brasileira sub-17, mas não chegou a vestir a camisa oficialmente porque a pandemia da covid-19 alterou os planos da CBF. Trocou de empresário no início do ano e decidiu por conta própria ir jogar no futebol asiático”, disse Barbosa.
Segundo o treinador passense, Juninho foi três vezes pelo time celeste na Coreia do Sul disputar um torneio anual e conseguiu ser destaque. “Ele se saiu muito bem lá. Além de ser artilheiro, chamou a atenção dos dirigentes asiáticos e isso facilitou sua ida para lá. Titular absoluto, Ele me confidenciou que seu objetivo é, em dois anos, ser contratado por um time da K1 League e depois jogar na Europa antes de completar os 25 anos”, disse o técnico de Juninho durante a escolinha em Passos.
“Ele tem tudo para ser artilheiro de qualquer campeonato. Sempre conversamos e o aconselho a agir com responsabilidade para o seu futuro. Vai sentir a falta da mãe e que permanece em Belo Horizonte. Mas a vida segue, porque os demais familiares e amigos não são eternos aqui na terra. Mesmo longe de casa é preciso focar na profissão para ser a bola da vez muito em breve”, ressaltou.
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