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Ministério da Saúde altera esquema vacinal do HPV para uma dose única

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O Ministério da Saúde anunciou uma mudança significativa no esquema vacinal contra o HPV, onde crianças e adolescentes com idade entre 9 e 14 anos que receberam apenas uma dose da vacina passam a ser classificados como plenamente vacinados. A medida foi fundamentada em estudos recentes sobre a eficácia da dose única e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma estratégia eficaz na prevenção do câncer de colo de útero, diretamente associado à infecção pelo HPV.

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O diretor do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti, explicou que a decisão foi tomada após uma discussão técnica, considerando as recomendações de especialistas e da sociedade científica. Ele ressaltou que a estratégia da dose única simplifica o esquema vacinal e facilita a adesão, contribuindo para ampliar a cobertura vacinal contra o HPV no Brasil.

Além disso, o Ministério da Saúde está solicitando que estados e municípios realizem uma busca ativa por crianças e adolescentes de 9 a 19 anos que ainda não tenham recebido nenhuma dose da vacina, visando aumentar a cobertura vacinal.

Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), considerou a mudança uma estratégia acertada, destacando que é uma tendência global, com vários países migrando para a dose única, seja por questões logísticas ou por terem alcançado sucesso no controle da circulação do vírus.

A imunização contra o HPV é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos, vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos que não foram previamente imunizadas, pessoas vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea, e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.

O HPV é considerado a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. Apesar de ser uma enfermidade prevenível, ainda representa um grande desafio de saúde pública, especialmente entre mulheres negras, pobres e com baixa escolaridade.

Fonte: Ministério da Saúde
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