O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs Ação Penal Pública contra cinco integrantes do grupo econômico 123 Milhas, por crimes contra as relações de consumo, crime falimentar e lavagem de dinheiro.
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Os denunciados, que pertencem a um mesmo grupo familiar, detinham poder de decisão sobre as empresas, mesmo sem aparecerem formalmente como sócios ou gestores. Se condenados, podem pegar de dez a 30 anos de prisão. A denúncia também inclui pedido de reparação de danos materiais estimados em R$ 1,1 bilhão e pagamento de R$ 30 milhões por dano moral coletivo.
As fraudes afetaram mais de 800 mil credores da recuperação judicial, incluindo cerca de 500 mil clientes, com um passivo superior a R$ 2,4 bilhões.
Entre as fraudes apontadas estão a distribuição fraudulenta de R$ 26 milhões em dividendos, desvio de R$ 100 milhões por meio de uma holding e a aquisição da concorrente Max Milhas para monopólio do setor.
Além disso, mais de R$ 11 milhões foram lavados, ocultando valores das empresas do grupo para patrimônio pessoal. A Operação Mapa de Milhas, deflagrada em fevereiro de 2024, coletou provas que embasam a denúncia. Atualmente, o grupo 123 Milhas opera através das empresas 123 Viagens e Max Milhas.
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