Os 27 municípios sob a jurisdição da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Passos contarão com a ajuda de drones para intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como a dengue. O incentivo financeiro para a implementação do serviço, que será realizado com drones, soma R$ 762,3 mil.
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De acordo com a SRS, os veículos aéreos não tripulados (Vant) serão utilizados para tarefas como o mapeamento de áreas, a identificação de focos de criadouros e o tratamento de pontos de risco, especialmente aqueles de difícil acesso para os agentes comunitários de endemias (ACE).
Essa iniciativa faz parte da política Vigidrones, um programa da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) que visa apoiar as ações de combate ao mosquito com o uso de tecnologia avançada. Empresas com comprovada experiência operacional serão responsáveis pela execução do serviço, conforme afirmou a SRS.
Márcia Aparecida Silva Viana, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS Passos, destacou que os drones terão um papel importante no controle do vetor, mas enfatizou que o trabalho dos ACE segue sendo essencial para o sucesso das ações de controle. “Os drones serão usados principalmente para mapear áreas e identificar focos em locais de difícil visualização. O tratamento será feito preferencialmente pelos agentes, com o suporte dos drones nas áreas mais difíceis”, explicou.
Passos e São Sebastião do Paraíso já começaram a implementar o uso dos drones. Passos recebeu um incentivo de R$ 159.824,81, enquanto São Sebastião do Paraíso recebeu R$ 128.590,17. Os outros 25 municípios da SRS Passos terão acesso ao serviço por meio do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde de Piumhi (Cinsc – Piumhi), que obteve R$ 473.931,75 para a contratação do serviço.
A coordenadora do Nuvepi, Márcia Silva, explicou que os municípios que desejam utilizar o serviço de drones precisam enviar um plano de trabalho para avaliação do Comitê Regional de Enfrentamento das Arboviroses (Crea) da SRS Passos. O Crea irá definir a prioridade de atendimento com base em indicadores específicos, de acordo com a resolução da SES-MG.
A implementação dos drones visa a utilização de alta tecnologia para potencializar os resultados do controle do Aedes aegypti, mas, como destacou Márcia Silva, a colaboração da população também é fundamental para evitar a proliferação de focos do mosquito. “Estamos em um período crucial, e uma epidemia pode ser evitada com um controle eficiente e o engajamento da população”, concluiu a coordenadora.
Fonte/Clic Folha

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