A operação “Alta Voltagem”, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na manhã desta terça-feira, 20 de fevereiro, no município de Guaxupé, MG, marca um importante passo no combate ao crime organizado, especialmente no que tange à subtração de cobre de unidades elétricas. O cumprimento de 30 mandados de prisão preventiva e 24 de busca e apreensão é o resultado de seis meses de investigação colaborativa entre as Regionais de Guaxupé e São Sebastião do Paraíso, que visava desarticular uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro, furto, receptação e a subtração de cobre de transformadores de energia elétrica e usinas fotovoltaicas.
A eficácia da operação, evidenciada pela prisão de 29 suspeitos e pela execução de todos os mandados de busca, reflete o comprometimento e a meticulosidade das equipes envolvidas na investigação. A escolha do nome “Alta Voltagem” não é apenas simbólica, mas reflete o foco específico da organização criminosa e o significativo impacto de suas ações, tanto em termos de prejuízo material, estimado em 2,6 milhões de reais, quanto no prejuízo social, especialmente para os produtores rurais afetados pela falta de energia.
O emprego de recursos consideráveis, incluindo 120 policiais, equipes especializadas, 35 viaturas e apoio aéreo de um helicóptero, sublinha a seriedade com que as autoridades tratam crimes que afetam a infraestrutura crítica e o bem-estar da população rural. As declarações dos delegados Fabiano Mazzarotto Gonçalves e Tales de Souza Moreira ressaltam a importância da operação não apenas na repressão ao crime, mas também como uma demonstração de apoio e compromisso com as comunidades rurais, muitas vezes vistas como alvos mais fáceis por criminosos.
A “Alta Voltagem” serve como um lembrete poderoso de que o crime organizado, especialmente aquele que visa a infraestrutura essencial, não será tolerado. Ao mesmo tempo, destaca a necessidade de vigilância contínua e de cooperação inter-regional para prevenir e combater eficazmente tais ameaças, garantindo a segurança e a resiliência das comunidades afetadas. A remoção dos suspeitos para o presídio de Guaranésia, onde permanecerão à disposição da justiça, e o avanço do inquérito para uma nova fase de apuração são passos cruciais para a justiça e a reparação dos danos causados.
Fonte/Fotos/PCMG
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