Na quarta-feira (10), a Polícia Militar de Alpinópolis realizou algumas palestras sobre o bullying. As conversas aconteceram com os alunos da rede municipal de ensino. O bullying é visto por muitos, como “brincadeiras de mal gosto”, ofensas, entre outros adjetivos. Desde 2015, o ato passou a ser considerado crime, a partir da Lei Federal 13.185.
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Os militares conversaram de maneira pacífica e de fácil entendimento. O intuito era repassar as consequências que o bullying causa nas vítimas. Isso pode influenciar comportamentos como: envolvimento com drogas, alcoolismo, agressividade, falta de empatia, dificuldade de relacionamento com outras pessoas e mais.
As palestras seguem um calendário nacional de combate ao Bullying, cujo o dia oficial ocorreu no dia 7 abril. A dará foi escolhida para homenagear vítimas de um ataque escolar que ocorreu no ano de 2011, em Realengo/RJ, que ceifou a vida de 12 adolescentes.
Os militares ministraram as palestras nas Escolas Domingos Gonçalves de Lima e Stela da Silva, localizadas respectivamente nos bairros Monsenhor Ubirajara Cabral e Vila Betânia. A palestra foi bem vista pelas diretoras Cristiane Oliveira e Benedita Albertina.
“Ficamos imensamente felizes com a presença da Polícia Militar em desenvolver tal tema, que vem aumentando e sendo um problema nas escolas. Esse tema repassado por um policial tem um entendimento diferente e de maior peso”. Destacou as profissionais de Educação.
O Município também aprovou um Lei, que institui a semana de combate só Bulling e a obrigatoriedade de trabalhar esse tema. As datas coincidem com.o calendário nacional.
O Sargento Juliano Pereira de Souza frizou a importância desse trabalho preventivo:
“A Sociedade atual anda muito exigente devido as midias sociais e aquelas pessoas consideradas mais populares ou “descoladas” tornam-se a referência para o comportamento social, e aqueles que não se enquadram nesse padrão são considerados “estranhos” ao grupo.Por isso a importância de tratar o respeito com o próximo e tentar coibir esse tipo de agressão, percebemos que muitos dessas vítimas se tornam pessoas problemáticas do convívio social e nós como policiais temos o dever de trabalhar preventivamente nesses casos e tentar coibir esse tipo de prática para que essas pessoas se tornem pessoas de bem”.