Os testes de segurança na urna eletrônica, conduzidos por pesquisadores da Polícia Federal (PF) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), estão em andamento, visando garantir a integridade do sistema eletrônico de votação nas eleições municipais deste ano. Esses testes, conhecidos como Teste Público de Segurança (TPS), são uma etapa regular em cada ciclo eleitoral.
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No ciclo anterior, realizado entre novembro e dezembro do ano passado, os pesquisadores examinaram os códigos-fonte e realizaram diversos ataques para identificar vulnerabilidades. Embora não tenham comprometido a integridade ou o sigilo do voto, foram encontradas algumas falhas, como mensagens de erro não previstas na inicialização da urna e problemas no procedimento de carga de informações sobre candidatos e eleitores.
Após identificar essas falhas, uma comissão avaliadora selecionou cinco inconsistências para serem corrigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Agora, durante o teste de confirmação, os pesquisadores estão verificando se essas correções foram eficazes, examinando novamente os códigos-fonte e executando os programas de controle do hardware, além de testar diversos componentes da urna eletrônica, como o gerenciador de dados, aplicativos, software de carga, votação, e apuração, entre outros.
Além das equipes da PF e da UFMS, sete pesquisadores do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) também estão participando dos testes, fornecendo suporte técnico.
O TPS é considerado fundamental para garantir a transparência e a constante evolução do sistema eleitoral, transformando as descobertas dos pesquisadores em melhorias no sistema. Essa iniciativa busca assegurar a confiabilidade e segurança do processo eleitoral, fornecendo à população garantias de que seus votos serão registrados e contados de forma precisa.
Fonte: Jornal Folha Regional
Foto: reprodução
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