Uma proprietária de duas fazendas nos municípios de Machado e Paraguaçu, no Sul de Minas, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho a pagar indenizações no total de R$ 260 mil para 13 trabalhadores encontrados submetidos ao trabalho escravo na colheita do café.
Uma proprietária de duas fazendas nos municípios de Machado e Paraguaçu, no Sul de Minas, foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho a pagar indenizações no total de R$ 260 mil para 13 trabalhadores encontrados submetidos ao trabalho escravo na colheita do café.
O crime foi identificado em vistorias realizadas entre julho e agosto de 2020, pela Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais. As autoridades constataram que, em razão do ajuste por produção, os trabalhadores extrapolavam os horários regulares de trabalho e suprimiram o horário de intervalo.
Segundo o auto de infração, o risco do negócio era transferido aos trabalhadores. Não eram cedidos equipamentos de proteção individual, como luvas, óculos e bonés. Até as ferramentas de trabalho oferecidas seriam posteriormente descontadas do salário, no fim da safra.
Não havia banheiro, abrigo e local para refeições — que eram feitas sentadas sobre um cafezal. A empresária não oferecia água nem havia filtro no local. Os trabalhadores, tinha que providenciar o suprimento diário de água.