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Férias aumentam risco de acidentes domésticos com crianças; saiba como evitá-los

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No período de férias, quando as crianças estão mais presentes em casa, a incidência de acidentes domésticos tende a aumentar. Um levantamento da Federação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) elencou os principais motivos que levaram crianças, de 0 a 11 anos, aos atendimentos de urgência no hospital João XXIII, no Centro de Belo Horizonte, no período de 2019 a 2022.

Segundo levantamento, as quedas estão no topo da lista de acidentes. Apenas no passado, foram 460 ocorrências, seguidas de queda de escadas, com 235 casos, 151 queimaduras por líquido, 113 casos de atropelamentos, 65 registros de intoxicação por medicamentos, 28 queimaduras por fogo e sete afogamentos.

Evitar acidentes é dever todos

A pediatra Amanda Couto acredita que os cuidados com as crianças, independente da idade, é uma responsabilidade de todos os adultos. “É um papel da sociedade, da aldeia cuidar e vigiar. Cabe aos familiares, escola e qualquer pessoa que esteja em um raio vendo uma criança em risco, é nosso dever cuidar. Seria ideal que as pessoas tivessem cursos ou mínima orientação de primeiros-socorros, pois nunca sabemos quando vamos ter que lidar com uma situação de emergência”, afirma.

Segundo a especialista, a curiosidade é inerente aos seres humanos, e cabe aos adultos responsáveis adaptar os ambientes para torná-los seguros aos pequenos.

A médica listou uma série de medidas que adultos responsáveis por crianças podem (e devem) adotar para minimizar os riscos de acidentes com os pequenos.

  • Cobrir tomadas com proteção adequada;
  • Proteger pilhas e baterias de objetos com fita para evitar que sejam engolidas;
  • Não deixar objetos pequenos, cortantes, perfurantes, etc, ao alcance de crianças;
  • Não deixar produtos químicos, medicamentos, inflamáveis ao alcance de crianças;
  • Nunca deixar crianças pequenas sozinhas no banho ou qualquer recipientes com água (o afogamento pode ocorrer em segundos!);
  • Instalar grades de pelo menos 1,20 m em toda borda de piscinas;
  • Ter supervisão exclusiva de adultos em ambientes de piscina (não pode dividir a atenção com celulares, livros, etc);
  • Usar boias aquáticas específicas para o tamanho da criança quando os pequenos forem nadar;
  • Proibir pulos e saltos em piscinas, lagos, rios, cachoeiras, etc.

Ainda de acordo com a especialista, sempre é tempo de dialogar e explicar às crianças sobre os riscos e falar sobre a prevenção de acidentes.

Peça ajuda!

Outra dica dada pela médica é pedir ajuda aos órgãos de segurança, como SAMU, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. “Avalie os acidentes e a urgência de prestar socorro à criança acidentada. Chame ajude o mais rápido possível, isso pode salvar vidas”, pontua.

 

 

 

Fonte: O Tempo
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