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Torcedor morre após confusão no jogo entre Atlético Mineiro e Cruzeiro; senador vai apresentar medida contra “rixa esportiva”

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O torcedor do Cruzeiro, Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, morreu na tarde de domingo (6), após levar um tiro no tórax durante uma briga generalizada de atleticanos e cruzeirenses no bairro Boa Vista, região Leste de Belo Horizonte. A informação foi repassada pela Polícia Militar.

A briga entre os torcedores ocorreu pela manhã na rua Lassance, horas antes do clássico que será disputado às 18h, no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Mineiro. Inicialmente, a Polícia Militar havia informado que o jovem havia morrido, mas depois disse que o torcedor teve uma parada cardíaca e foi reanimado.

Rodrigo foi encaminhado em estado gravíssimo para a UPA Leste e seguiu para o bloco cirúrgico. Depois, foi levado para o Hospital João XXIII, em BH. Mas, o torcedor cruzeirense não resistiu aos ferimentos.

A polícia recebeu mais de 30 chamados para a briga. Ao chegar no local, os militares precisaram chamar reforços. Paus, pedras, cadeiras e foguetes foram usados na briga. A Polícia Militar ainda está à procura do suspeito de atirar no torcedor cruzeirense.

MEDIDAS NO SENADO

O novo senador por Minas Gerais, Alexandre Silveira (PSD), anunciou no domingo (6) que vai apresentar projeto de Lei para aumentar as penas para aqueles que participarem de rixa em decorrência de evento esportivo. A medida foi anunciada depois da nova briga entre torcidas organizadas em Belo Horizonte ter levado um jovem a óbito nesse final de semana de clássico entre Atlético Mineiro e Cruzeiro.

A ideia do senador Alexandre agora é criar um novo tipo penal: “rixa em decorrência de eventos esportivos”. Nesse caso, a pena será de 2 a 4 anos. Se ocorrer morte ou lesão corporal de natureza grave pelo fato da participação na rixa, a pena de reclusão aumenta para 4 a 8 anos. A pena pode ser aumentada ainda de um a dois terços se as condutas forem voltadas contra os agentes responsáveis pela segurança. Além disso, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, o juiz poderá determinar que o indiciado seja obrigado a permanecer na própria residência ou em outro local determinado, nos dias em que se realizarem eventos esportivos do time.

Fontes: Portal Amirt e Agência Senado
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