Em uma operação conjunta realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão em uma carvoaria na cidade de Guimarânia, Minas Gerais.
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Os trabalhadores, oriundos de Montes Claros, estavam submetidos a jornadas exaustivas de aproximadamente 14 horas diárias, sem carteira assinada e sem receber salários há mais de 30 dias.
As condições de trabalho eram extremamente degradantes, com alojamentos improvisados em barracas de lona, alimentação insuficiente e água não potável. Além disso, os trabalhadores estavam em situação de servidão por dívida devido a descontos salariais irregulares.
Durante a operação, foi constatado que os trabalhadores operavam equipamentos perigosos, como trator e motosserra, sem qualquer treinamento ou equipamentos de proteção individual. O empregador foi notificado para regularizar a situação, pagar os salários e verbas rescisórias, e custear o retorno dos trabalhadores à sua cidade de origem.
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