O vice-prefeito de Itajubá, Nilo Baracho, preso durante as operações contra corrupção no dia 20 de fevereiro foi solto na quinta-feira (19). Ele era suspeito de participar de um esquema de recursos do Hospital das Clínicas de Itajubá e superfaturamento da frota de veículos da administração municipal.
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As investigações apontavam também para um empresário e outros quatro administradores do hospital, que também foram presos. Na época, por meio de nota, a prefeitura informou que “segue à disposição para colaborar com quaisquer investigações que apurem irregularidades. A prefeitura conta com a imparcialidade dos investigadores para prosseguir com o trabalho sério desenvolvido nos três últimos anos”.
O ex-vice-prefeito foi preso suspeito de participar de um esquema de desvio de recursos do Hospital das Clínicas de Itajubá e superfaturamento da frota de veículos da administração municipal.
Nilo Baracho teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de maio. Ele também foi exonerado do cargo de secretário de Saúde, que também ocupava na cidade.
O Hospital de Clínicas de Itajubá, por sua vez, disse que o corpo clínico e os colaboradores do HCI acreditam na ação da justiça e no breve esclarecimento dos fatos. O hospital também disse que as recentes notícias não vão interferir no atendimento da unidade.
Já as defesas dos outros administradores do hospital, também investigados na operação, informaram que o processo ainda corre em segredo de Justiça, mas que, no momento oportuno, tudo será devidamente esclarecido.
O advogado Willys Vilas Boas Júnior, que defende Nilo Baracho e outros cinco investigados, informou, na data da prisão, que ainda não tinha tido acesso aos autos do processo e, por conta disso, não poderia se manifestar de maneira técnica e precisa sobre os fatos.
Sobre a soltura de Nilo Baracho, o advogado disse que o “prenderam para conseguir provas ou confissões e depois de sete meses, terminada a instrução processual, nada de concreto existe”.